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2º ponto do artigo de Fé e doutrina, novo hinario, Nº 5 (alteração)

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Mensagem por Josafá Agra Seg 15 Abr 2013, 19:24

Em mais uma lida nos pontos do artigo de Fé e doutrina, também encontramos alterações no 2º artigo.


segue o artigo em sua edição

hinario 4:


2. Nós cremos que há um só Deus vivente e verdadeiro, eterno e de infinito poder, Criador de todas as coisas, em cuja unidade há três pessoas distintas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. (Ef. 4:6; Mat. 28:19; I João, 5:7).


hinario 5

Hinário 5: “2. Nós cremos que há um só Deus vivente e verdadeiro, eterno e de infinito poder, Criador de todas as coisas, [em cuja unidade estão] o Pai, o Filho e o Espírito Santo. (Efésios, 4:6; Mateus, 28:19; I João, 5:7)”


Não bastasse a alteração desnecessária do primeiro ponto de doutrina da Congregação Cristã, alteraram também o segundo ponto.

Por que os anciães, depois de mais de cem anos de existência da Congregação Cristã, resolveram mexer nos fundamentos da obra de Deus alterando pontos de doutrina que permaneceram intactos desde então?

Quando nossos 12 pontos de doutrina foram definidos na convenção de Niagara Falls em 1927, da qual se fazia presente o irmão ancião Louis Francescon, o ponto de doutrina número 2 havia sido escrito de tal forma justamente para ficar claro que não eramos adeptos da heresia unicista, dogma que afirma que o Pai, o Filho e o Espírito Santo não são pessoas (e muito menos pessoas distintas), mas sim "manifestações" provenientes de um único Deus. Por essa razão lemos no ponto de doutrina número 2 em seu formato original que na unidade divina co-habitam TRÊS PESSOAS DISTINTAS. Houve todo o devido cuidado dos anciães primitivos em deixar essa questão devidamente cristalina, para não sermos confundidos com algo diferente deste ensino. Agora, com a promoção do hinário número 5, o termo "pessoas distintas" desaparece.

Meu ponto é: Por qual razão retiraram o termo "há três pessoas distintas" do tópico de doutrina número 2 se era justamente isso que deixava perfeitamente claro que cremos que o Pai, o Filho e o Espirito Santo não são a mesma pessoa?
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2º ponto do artigo de Fé e doutrina, novo hinario, Nº 5 (alteração) Empty como entender a trindade divina...

Mensagem por Admin Qui 18 Abr 2013, 11:03

A palavra "trindade" não aparece na Bíblia que usamos. Por esse motivo, eu evito o uso dela. Procuremos falar sobre assuntos bíblicos usando linguagem bíblica.

As pessoas que usam termos como trindade, Deus trino, etc. as empregam para explicar um conceito da existência de três pessoas distintas que podem ser chamadas de Deus. Vamos considerar, em termos bem resumidos, o que a Bíblia diz a respeito dessa idéia.

Œ Há um só Deus (Efésios 4:6). O fato que existem mais de uma pessoa divina, como veremos logo, não sugere múltiplos deuses. A doutrina bíblica não se compara com as doutrinas politeístas de algumas religiões pagãs.

O Pai, o Filho e o Espírito Santo são pessoas distintas. No batismo de Jesus, cada um fez seu papel, concordando com os outros dois, mas distinto deles. Jesus subiu das águas; o Espírito desceu como pomba sobre ele; o Pai falou dos céus (Marcos 1:9-11). As doutrinas de algumas igrejas que dizem que o Filho e o Pai são a mesma pessoa contradizem afirmações óbvias das Escrituras. O Pai é maior do que o Filho (João 14:28). O Pai enviou e instruiu o Filho (João 14:24).

Ž Jesus é Deus. As seitas que negam a divindade de Jesus trabalham muito para evitar o significado de diversas passagens. As Testemunhas de Jeová, por exemplo, usam uma versão das Escrituras cheia de acréscimos e traduções equívocas calculadas justamente para negar as provas textuais da divindade de Jesus. Mas, ele é eterno, divino e merecedor de adoração (João 1:1; João 8:24,58; Mateus 4:10; 14:33; 28:9,17; João 9:38; Hebreus 1:6; Apocalipse 5:9-14; etc.)

 O Espírito Santo é pessoa divina, não apenas força ativa. Reconhecemos algumas dificuldades quando estudamos a palavra "espírito" na Bíblia. Sabemos que o espírito do homem não é outra pessoa (1 Coríntios 2:11). Apesar de alguns trechos difíceis (veja o aviso de 2 Pedro 3:16), não podemos negar a personalidade do Espírito Santo. O mesmo Pai que enviou Jesus enviou o Espírito (João 14:26). Jesus o chamou de "outro Consolador", mostrando que ele pertence à mesma categoria que Jesus: uma pessoa divina (João 14:16). Vários textos apresentam o Pai, o Filho e o Espírito Santo como pessoas unidas mas distintas (veja Mateus 28:19 e o último versículo de 2 Coríntios). O Espírito ensina (João 14:26); habita nos fiéis como o Pai e o Filho o fazem (João 14:17,23) e intercede como Cristo também o faz (Romanos 8:26,34).

Para negar tais afirmações, alguns distorcem o sentido das passagens ou até jogam fora livros bíblicos que não apoiam suas doutrinas humanas. O verdadeiro seguidor de Cristo aceitará toda a Verdade, até as coisas difíceis de entender (João 8:32; 17:17; Deuteronômio 29:29).


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2º ponto do artigo de Fé e doutrina, novo hinario, Nº 5 (alteração) Empty Espírito Santo - A Terceira Pessoa da Trindade

Mensagem por Admin Qui 18 Abr 2013, 16:06


A PERSONALIDADE DO ESPÍRITO SANTO


Quem é o Espírito Santo?

Alguns falsos mestres, desde os tempos apostólicos, duvidaram ou negaram a personalidade do Espírito Santo, julgando-o uma força ou influencia exercida por Deus, em lugar de uma pessoa. Esta tendência pode ser derivada em parte da palavra “espírito”, do latim spiritus, que significa “sopro, alento”. O termo grego pneuma e o hebraico ruach têm ambos o mesmo significado de “sopro” ou “vento”, assim como “espírito”. Se alguém pensa no Espírito Santo apenas como “sopro” ou “força de Deus”, Ele poderá ser então concebido como impessoal, e não um ser com identidade separada de Deus Pai. Todavia a revelação divina nos diz que Deus é Espírito (e não material ou físico). Como o vento, Deus exerce poder e força, embora seja invisível por natureza. O espírito do homem é o seu ser imaterial, invisível. Se Deus é uma pessoa, não seria ilógico pensar no Espírito Santo como uma pessoa. Podemos verificar várias provas bíblicas da personalidade do Espírito Santo, assim como sua identidade separada de Deus Pai:

a) Pronomes pessoais são usados em relação a Ele:

“Mas, quando vier aquele, o Espírito de verdade, Ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir. Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu, e vo-lo há de anunciar” (João 16:13-14).

“Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa. O qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão adquirida, para louvor da sua glória” (Efésios 1:13-14).

Apesar da palavra grega para “espírito” ser do gênero neutro, o pronome demonstrativo ekeinos, “esse”, é usado por João para referir-se ao Espírito Santo: “Mas, quando vier esse, o Espírito da verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir. Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu, e vo-lo há de anunciar” (Jo 16.13-14).

Paulo, na carta aos Efésios usa um pronome relativo masculino para referir-se ao Espírito Santo: “Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa. O qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão adquirida, para louvor da sua glória” (Ef 1.13-14).

b) Características pessoais são atribuídas ao Espírito Santo:
A definição de pessoa é: “Alguém que possui inteligência, emoção ou sentimento e vontade.”

(1) O Espírito Santo possui inteligência: “Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus. Porque, qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus. Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus” (I Coríntios 2:10-12).

Além disso, a “Palavra de Sabedoria” e a “Palavra de Conhecimento” são dons concedidos pelo Espírito Santo (ICo 12.Cool.

(2) O Espírito Santo possui emoção e sentimento:

O Espírito Santo ama: “E rogo-vos, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito, que combatais comigo nas vossas orações por mim a Deus” (Rm 15.30).

Pode ser contristado: “Mas eles foram rebeldes, e contristaram o seu Espírito Santo; por isso se lhes tornou em inimigo, e ele mesmo pelejou contra eles” (Is 63.10).

Entristece: “E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção” (Ef 4.30).
Pode ser tentado: “Então Pedro lhe disse: Por que é que entre vós vos concertastes para tentar o Espírito do Senhor?... ” (At 5.9).

c) Relações pessoais são mantidas pelo Espírito Santo:

Com o Pai: “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28.19). Na fórmula batismal o Espírito Santo é associado com o Pai e o Filho, no mesmo plano, com nome e identidade pessoal.

Com Cristo: “Ele me glorificará porque há de receber do que é meu, e vo-lo há de anunciar” (Jo 16.14).

Com os servos de Deus: “Na verdade pareceu bem ao Espírito Santo e a nós, não vos impor mais encargo algum, senão estas coisas necessárias” (At 15.28). Os apóstolos procuravam fazer a vontade do Espírito Santo e agradá-lo ao organizar a igreja local.

O fato de o Espírito Santo ter uma identidade separada do Pai e do Filho na Trindade é visto claramente no último discurso de Jesus, registrado no evangelho de João. Neste discurso Jesus faz várias referencias à vinda do Espírito Santo, a quem chama de “outro Consolador”: “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós” (Jo 14.16-17).

Que o Consolador é o Espírito Santo fica claro, pois Jesus o chama de “Espírito da Verdade”. No versículo 26 desse mesmo capítulo, Jesus diz: “Mas o Consolador, o Espírito Santo”, tornando clara a identificação. Jesus emprega pronomes masculinos, mostrando que o Espírito Santo é uma pessoa.

Uma heresia da antiguidade chamada Sabelianismo ensinava que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são apenas nomes diferentes para a mesma pessoa e as diferentes modalidades em que essa única Pessoa se manifestava. Se isso fosse verdade, o discurso de Jesus sobre o Consolador não teria sentido, assim como sua oração ao Pai registrada em João 17: “Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles estejam comigo, para que vejam a minha glória que me deste; porque tu me amaste antes da fundação do mundo. Pai justo, o mundo não te conheceu; mas eu te conheci, e estes conheceram que tu me enviaste a mim” (Jo 17.24-25).

Essa heresia nos dias atuais é conhecida como Unicismo.

A DIVINDADE DO ESPÍRITO SANTO
As Escrituras comprovam que o Espírito Santo é Deus, o Deus verdadeiro, co-igual e co-eterno com o Pai e o Filho, a terceira pessoa da Trindade. Que o Espírito Santo execute a vontade do Pai e glorifique o Filho, sem falar de si mesmo, não é indicação de inferioridade, demonstrando simplesmente a operação interior do Deus trino. Entre os homens, a subordinação denotaria inferioridade, mas não na Trindade de Deus. Essa é uma parte do mistério incompreensível. Não existem na Trindade três indivíduos, mas três identidades pessoais do Deus único. Quando contemplamos com submissão a Trindade, por parte do Filho e do Espírito Santo, e notamos que isso não constitui inferioridade de posição, podemos compreender melhor, então, porque a submissão dos crentes uns aos outros não os diminui, mas os torna mais agradáveis ao Senhor. Damos a seguir provas bíblicas da divindade do Espírito Santo.

Ele é chamada do Deus:
“Disse então Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, e retivesses parte do preço da herdade? Guardando-a não ficava para ti? E, vendida, não estava em teu poder? Por que formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus” (At 5.3-4).

Fica claro que o que é feito ao Espírito Santo é considerado como feito a Deus.

Ele é Onisciente:
“Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito” (Jo 14.26).

É Onipresente:
“Para onde me irei do teu Espírito, ou para onde fugirei da tua face?” (Sl 139.7).

É Onipotente:
“Pelo poder dos sinais e prodígios, na virtude do Espírito de Deus; de maneira que desde Jerusalém, e arredores, até ao Ilírico, tenho pregado o evangelho de Jesus Cristo” (Rm 15.19).

É Eterno:
“Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará as vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?” (Hb 9.14).

É Criador:
“O Espírito de Deus me fez; e a inspiração do Todo-Poderoso me deu vida” (Jó 33.4).

É o Senhor da Igreja:
“Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue” (At 20.28).

A OBRA DO ESPÍRITO SANTO
Um dos primeiros pensamentos que devemos ter em mente é o ministério variado atribuído ao Espírito Santo. Vamos dispensar completamente a idéia de que o Espírito Santo não veio ao mundo até o dia de Pentecostes, descrito em Atos 2, pois será notado que o Espírito Santo tem estado ativo em cada dispensação e tem estado presente sempre que Deus se revela.

Nem sempre é possível distinguir a obra do Espírito Santo daquela do Pai e do Filho. Deus é Um e a inter-relação entre as várias atividades de cada pessoa da Divindade é tão íntima que não podemos discernir sempre uma da outra. Em muitas de suas atividades, Deus opera através do Filho, no poder do Espírito Santo. Como principio geral, poderia ser dito que todas as operações divinas tem origem no Pai, são executadas pelo Filho, e pelo Espírito Santo.

EM RELAÇÃO À BÍBLIA
O apóstolo Paulo diz que “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça” (2Tm 3.16). Pedro confirma essa verdade ao afirmar que “Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo” (2Pe 1.20-21). Não existe nesse texto margem para qualquer outra interpretação, o texto fala por si mesmo.

EM RELAÇÃO AO MUNDO MATERIAL
No relato da criação, as Escrituras registram sua presença, porém, cada pessoa na divindade é apresentada como sendo criadora:

O Pai – “Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo” (Hb 1.1-2);

O Filho – “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez” (Jo 1.1-3). “Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por Ele e para Ele” (Cl 1.16).

O Espírito Santo – “Envias teu o Espírito, eles são criados, e assim renovas a face da terra” (Sl 104.30).

Esses textos não se contradizem, antes, explicitam a cooperação mútua das três pessoas da Trindade operando juntas para realizar a vontade divina.

EM RELAÇÃO A HUMANIDADE COM UM TODO
O Espírito Santo convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo (Jo. 16-Cool. É Ele quem dá ao homem a convicção do pecado e da necessidade de se voltar para Deus.

EM RELAÇÃO A JESUS
Desde o nascimento de Jesus até sua ressurreição, o Espírito Santo foi ativo. As Escrituras revelam que o Espírito Santo foi agente da concepção de Jesus: “E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus” (Lc 1.35). Foi e Espírito Santo quem proporcionou as excepcionais e milagrosas condições biológicas que permitiram a Maria conceber sem jamais ter tido relação sexual.

Os quatro Evangelhos registram com detalhes, a atuação do Espírito Santo na vida e no ministério de Jesus.

No batismo de Jesus: “E João testificou, dizendo: Eu vi o Espírito descer do céu como pomba, e repousar sobre ele. E eu não o conhecia, mas o que me mandou a batizar com água, esse me disse: Sobre aquele que vires descer o Espírito, e sobre ele repousar, esse é o que batiza com o Espírito Santo” (Jo 1.32-33).

Revestindo de poder: “O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados do coração” (Lc 4.18).

Agente na ressurreição: “E, se o Espírito daquele que dentre os mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dentre os mortos ressuscitou a Cristo também vivificará os vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós habita” (Rm 8.11).

Jesus viveu toda a vida terrena dependente inteiramente do Espírito Santo.

EM RELAÇÃO AOS FILHOS DE DEUS
A obra do Espírito Santo é fundamental para a vida do crente, pois é Ele quem regenera e nos transforma em nova criatura para Deus, operando por meio do novo nascimento.

O Espírito Santo é a garantia absoluta da nossa salvação, bem como de que Jesus voltará um dia para nos buscar, Ele é o penhor da nossa salvação, ou seja, garantia: “Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa. O qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão adquirida, para louvor da sua glória” (Ef 1.13-14).

Penhor. Penhor é um instituto do Direito Civil, no qual alguém deixa algo como garantia de que irá voltar para resgatar o que havia deixado; vai retornar para cumprir a promessa que fora feita.

O Espírito Santo é garantia da nossa comunhão com Deus: “E aquele que guarda os seus mandamentos nele está, e ele nele. E nisto conhecemos que ele está em nós, pelo Espírito que nos tem dado” (I Jo 3.24).

É Nosso vínculo vital com Cristo: “Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele” (Rm 8.9).

Ele nos santifica: “Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados do SENHOR, por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito, e fé da verdade” (II Ts 2.13).

É o nosso Consolador: “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre” (Jo 14.16).

É nosso intercessor espiritual: “E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis” (Rm 8.26).

Nos dá alegria: “Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Rm 14.17).

Testemunha a nossa filiação com Deus: “O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus” (Rm 8.16).

Nos transforma: “Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor” (II Co 3.18).

AS DIFICULDADES DE RECONHECER O ESPÍRITO SANTO
As pessoas talvez não reconheçam os nomes do Espírito Santo por causa de certas implicações nas Escrituras. Primeiro Jesus prometeu que o Espírito Santo viria, mas também enfatizou que um dos principais objetivos do Seu ministério seria glorificar a Cristo (Jo 16.14). Em vista do Espírito Santo falar mais de Jesus do que de Si mesmo, muitos cristãos concluíram que não devem glorificar o Espírito Santo. Não falam com Ele e não o conhecem. Como Terceira Pessoa da Divindade, o Espírito Santo deve, porém, receber tanta glória quanto o Pai e o Filho.

Outra razão para as pessoas não reconhecerem o nome do Espírito Santo é por causa de sua tarefa. O Pai inicia o processo da salvação e o Filho o executa no Calvário. Mas o Espírito Santo opera no coração do crente para efetuar aquilo que o Filho fez.

Esta obra do Espírito Santo pode ser comparada à construção de um grande edifício. Os proprietários do prédio que iniciam a construção são lembrados assim como os engenheiros e arquitetos. A maioria das pessoas no entanto, não se lembra dos trabalhadores que na verdade executaram a obra. Da mesma forma, quase ninguém dá atenção ao Espírito Santo, que na verdade é quem aplica a salvação aos nossos corações.

Outro motivo pelo qual o Espírito Santo não é reconhecido é por não ter vindo em carne. Ninguém duvida de que Jesus era uma pessoa nem de que tinha um corpo físico na terra. A manifestação mais evidente que temos do Espírito Santo é quando Ele desceu sobre Jesus como pomba por ocasião do batismo (Mt 1.10), e como em línguas de fogo no dia de Pentecostes (At 2.3).

No Antigo Testamento, porém, o Espírito Santo é identificado como a coluna de nuvem e fogo, por meio da qual o Senhor guiou os israelitas no Êxodo e nas peregrinações no deserto (Êx 13.21; 19.16-19; Is 63.11-14; Hb 12.29).

Além disso, Paulo identifica o Espírito do Senhor como a fonte de glória e esplendor vistos no rosto de Moisés após ele ter estado na presença do Senhor, na nuvem que cobria o Sinai (Êx 19.9; Dt 31.15; Sl 99.6-7; 2 Co 3.17-18).

OS SÍMBOLOS DO ESPÍRITO SANTO
A Bíblia é um livro de figuras, símbolos e palavras. Além dos nomes e títulos atribuídos ao Espírito Santo, Ele é mostrado nas Escrituras de forma específica, por meio de símbolos, para revelar suas características peculiares. Devido à nossa pobreza de linguagem, aprouve a Deus revelar por meio de símbolos, o que de outra maneira jamais saberíamos.

Os símbolos do Espírito Santo refletem suas múltiplas operações e, de maneira alguma, comprometem sua personalidade e sua divindade. As Escrituras utilizam os seguintes símbolos para descrever as diversas operações do Espírito Santo:

Fogo: “E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles” (At 2.3). O fogo fala de poder e da purificação do Espírito. Para gozar do poder do Espírito Santo, o indivíduo deve experimentar continuamente a sua purificação.

Vento: “O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito” (Jo 3.Cool. Jesus usou o vento como símbolo do Espírito Santo. O vento simboliza a obra regeradora do Espírito Santo. O vento é invisível, porém é real, penetrando em todo lugar da terra e, da mesma forma, o Espírito de Deus penetra no mais profundo do nosso ser, a fim de nos vivificar e purificar.

Óleo: “Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo bem, e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele” (At 10.38). O óleo era usado na unção dos reis e sacerdotes, a fim de empossá-los, simbolizando a capacitação do Espírito Santo para seu trabalho. Todos os crentes tem a promessa dessa unção.

Pomba: “E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele” (Mt 3.16). O Espírito Santo desceu sobre Jesus no seu batismo na forma de bomba. A pomba simboliza as qualidades de mansidão, pureza, amor, inocência e beleza.

Água: “Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre. E isto disse ele do Espírito que haviam de receber os que nele cressem; porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda Jesus não ter sido glorificado” (Jo 7.38-39). A água simboliza limpeza, satisfação e fertilização. As Escrituras descrevem a água na forma de chuva, orvalho, rios e fontes. Na aplicação deste símbolo, Jesus e o Espírito estão intimamente relacionados, como em João 4.14 e 7.38-39.

Vinho: “E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito” (Ef 5.18). O vinho parece chamar a atenção para a característica de estímulo espiritual e gozo, resultante da habitação interior do Espírito. Alguns dos observadores no dia de Pentecostes, ouvindo os apóstolos falando em línguas estranhas comentaram que eles estavam embriagados como “vinho novo” (mosto). Pedro disse que não estavam bêbados, mas cheios do Espírito profetizando pelo profeta Joel (At 2.13-15).

Selo: “Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa” (Ef 1.13). Essa ilustração exprime os seguintes pensamentos:
1) Posse: a impressão de um selo dá a entender uma relação com o dono do selo, um sinal inquestionável de algo que lhe pertence. Os crentes são propriedades de Deus, e é possível saber isso pelo Espírito que habita em nós.
2) A idéia de segurança também está implícita nessa figura, O Espírito inspira um sentimento de segurança e certeza no coração do crente (Rm 8.16).

BLASFEMAR CONTRA O ESPÍRITO SANTO
O pecado mais sério contra o Espírito Santo mencionado no Novo Testamento é blasfemar contra Ele (Mt 12.31-32; Lc 12.10). Este pecado é mais conhecido como “pecado imperdoável”. Nem todos os estudiosos bíblicos concordam quanto à natureza específica desse pecado. No contexto em que Jesus falou sobre essa blasfêmia, os judeus haviam testemunhado o poder do Espírito Santo nos milagres de Jesus e atribuíram esses milagres a Satanás.

Para muitos o “pecado imperdoável” é a rejeição final de Cristo como salvador durante essa vida, e quem convence o homem do pecado é o Espírito Santo. Deus pode perdoar qualquer pecado, mas não pode perdoar a incredulidade, porque a fé é necessária para a salvação.

O ESPÍRITO SANTO E O NÚMERO “SETE”
Quando João se referiu aos “sete Espíritos que se acham diante do seu trono” (Ap 1.4; 3.1; 4.5; 5.6), ele estava destacando o papel do Espírito Santo em sua plena função governamental. Os Sete Espíritos de Deus são identificados tanto no contexto de estar diante do trono de Deus no céu (Ap 1.4; 4.5) como no meio das igrejas na terra (Ap 3.1; 5.6). O trono representa o reinado e o poder de Deus no céu. Descrever os mesmos Sete Espíritos na terra sugere a extensão desse governo de Deus para a terra. Esta referencia descritiva lembra-se de que o Espírito Santo domina e governa as circunstâncias das nossas vidas.

CONCLUSÃO
Precisamos ter cuidado para que tudo que se manifeste em nossa vida seja produto de Espírito Santo, e não de algum outro espírito. Nosso cristianismo precisa ser genuíno. O conselho de João aos cristãos do primeiro século ainda tem valor hoje: “Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo” (I Jo 4.1). O que for procedente do Espírito Santo confirmará o Senhorio de Jesus na sua vida e fará com que outros tenham maior desejo de conhecê-lo.



FONTES:
Conhecendo as Doutrinas da Bíblia – Ed. Vida
Os Nomes do Espírito Santo – Ed. Quadrangular
Fundamentos da Teologia Pentecostal – Ed. Quadrangular
Módulo de Teologia – Doutrina do Espírito Santo – Ed. Betesda

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